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STF censura conta de revista no Twitter/X

Na noite da segunda-feira 27, Luís Ernesto Lacombe, fundador da Timeline, informou que a revista digital foi alvo de censura pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Twitter/X. O jornalista publicou um print, sobre um aviso da plataforma. As contas do veículo no Instagram também estão suspensas, porém, não se sabe se há relação com o X.

“Em estrito cumprimento às obrigações aplicáveis aos provedores de aplicação de internet nos termos da Lei 12.965/2014, nós estamos aqui para lhe informar que a sua conta no X é objeto de ordem de bloqueio integral proferida no âmbito de um processo em trâmite perante o STF”, informou a big tech, a Lacombe. “Nós não podemos fornecer informações adicionais sobre o processo, nem dar conselho legal sobre como você pode proceder. Caso seja do seu interesse, você pode entrar em contato com um advogado para esse fim.”

Depois do episódio, Lacombe disse: “Que bela democracia nós temos”. Além de Lacombe, fazem parte da Timeline os jornalistas Allan dos Santos e Max Cardoso. “Nosso objetivo é ser mais do que uma simples publicação; queremos ser uma fonte de inspiração e reflexão”, diz a publicação, em sua carta de compromissos. “Acreditamos no poder da informação para gerar discussões significativas e fomentar uma sociedade mais informada e engajada.”

Santos é investigado no inquérito das fake news. Em 2020, o jornalista deixou o Brasil.

A advogada Érica Gorga comentou o caso no X. De acordo com ela, o tribunal praticou “censura prévia”.

“Como pode o STF censurar previamente a revista inteira, sem que haja a ampla defesa da revista e o contraditório, com direito a recursos, o que é assegurado aos piores criminosos do país?”, interperlou. “Por fim, cabe notar que qualquer processo que visasse restringir postagem específica da revista jamais poderia se iniciar no STF, mas, sim, na primeira instância. A revista, enquanto pessoa jurídica, ou os seus membros individuais proprietários, não têm foro privilegiado no STF.”

Fonte: Revista Oeste

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