A Rússia afirmou na segunda-feira 2 que mais de 63 soldados russos recém-mobilizados foram mortos durante um ataque das forças ucranianas na noite de 1º de janeiro. A Ucrânia teria realizado o ataque com seis mísseis Himars, dois dos quais foram interceptados, conforme fontes russas.
Os soldados estavam alojados em uma escola, transformada em quartel, perto de um depósito de munição na cidade de Makiivka, localizada na região de Donetsk, ocupada pela Rússia e anexada em novembro, depois de referendos realizados pelo governo de Vladimir Putin e considerados inválidos pela Ucrânia e aliados ocidentais.
Embora a Rússia admita a morte de 63 soldados, o Ministério da Defesa da Ucrânia afirmou que até 400 soldados russos foram mortos no ataque. Anteriormente, a administração na parte controlada pela Rússia em Donetsk havia falado em menos de 100 soldados mortos.
Trata-se de um dos bombardeios mais letais contra alvo militar desde o início da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.
A Ucrânia também afirmou na segunda-feira que abateu todos os drones russos lançados na última madrugada, em uma terceira noite consecutiva de ataques aéreos contra alvos civis ucranianos.
“As Forças de Defesa da Ucrânia destruíram um total de 39 drones que as forças russas lançaram contra a Ucrânia, juntamente com 2 UAVs (aeronaves não tripuladas) de reconhecimento do tipo Orlan-10 e um míssil guiado lançado do ar do tipo Kh-59, na noite de 1 a 2 de janeiro de 2023”, informou o comando da Força Aérea ucraniana.
Fonte: Revista Oeste