O italiano deve deixar o Real Madrid e comandar o Brasil já no próximo mês, diante de Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, nesta segunda-feira, 12, a contratação do técnico italiano Carlo Ancelotti. Ele fica à frente da Seleção Brasileira, pelo menos, até a Copa do Mundo de 2026.
“Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico”, afirmou o presidente da confederação, Ednaldo Rodrigues. “É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta. Juntos, escreveremos novos capítulos gloriosos do futebol brasileiro.”
Novo desafio para Ancelotti
Depois de uma temporada sem títulos, Ancelotti encerra seu ciclo no Real Madrid, da Espanha, para assumir o desafio de liderar a Seleção Brasileira em uma Copa do Mundo, com pouco mais de um ano de trabalho. Sua carreira é marcada por conquistas em grandes clubes europeus, como Milan, Chelsea, Paris Saint-Germain e Bayern de Munique.
Como treinador, Ancelotti detém o recorde de cinco títulos da Champions League. Ele também é o único técnico a vencer as cinco principais ligas europeias — os campeonatos da Itália, França, Espanha, Inglaterra e Alemanha.
Antes de sua carreira como técnico, Ancelotti brilhou como meio-campista em clubes como Parma, Roma e Milan. Em campo, ele tem mais duas Champions League em campo.
Curiosamente, sua despedida como jogador ocorreu em 1992, durante um amistoso contra a própria Seleção Brasileira. Agora, ele retorna ao cenário brasileiro, desta vez para liderar a equipe nacional.
O caminho da CBF para encontrar um novo treinador
A busca da CBF por Ancelotti vem desde a saída de Tite, depois da Copa do Mundo de 2022. No entanto, as negociações enfrentaram obstáculos em razão da instabilidade política na entidade e da relação do italiano com o Real Madrid.
Em julho de 2023, a confederação nomeou Fernando Diniz como técnico interino, até que Ancelotti pudesse assumir o cargo, depois do término de seu contrato com a equipe espanhola. Entre negativas e desencontros, a CBF trocou Fernando Diniz por Dorival Júnior, dessa vez de maneira efetiva. O baixo desempenho do time fez a confederação demitir o brasileiro e sondar novamente o italiano.
Fonte: Revista Oeste