Destaque Saúde

Lotes suspensos do detergente Ypê: entenda o risco de contaminação biológica

A empresa Química Amparo afirmou que o mau cheiro e a cor escurecida dos produtos não têm risco à saúde

Diversos lotes do detergente Ypê foram suspensos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por risco de contaminação biológica nos produtos. A fabricante Química Amparo reconheceu uma mudança no cheiro dos detergentes, mas assegurou que isso não implica riscos à saúde nem à segurança dos usuários.

A contaminação envolve microrganismos, como bactérias, fungos e vírus. Eles podem provir de fontes variadas, como água, mãos e equipamentos. “Toda empresa que produz itens, alimentícios ou de limpeza, adota processos de esterilização, em que se retira do ambiente todo tipo de contaminação que possa ter”, afirmou o biomédico Mário Oliveira ao portal UOL.

Ypê oferece riscos à saúde?

A Anvisa recebeu reclamações de consumidores sobre um odor desagradável e uma coloração mais escura no produto, o que deu indícios a um fenômeno conhecido como turbidez. O perigo para a saúde dos consumidores varia conforme a quantidade e o tipo de microrganismo presente, com bactérias não fermentadoras frequentemente encontradas nesses casos.

“É de praxe a empresa ter um processo de esterilização”, afirmou Oliveira. “Senão, o micro-organismo se metaboliza no produto e muda as suas características.”

Como medida de precaução, a Anvisa conserva amostras dos produtos para facilitar a identificação e o rastreamento de problemas. Os lotes comprometidos abrangem diferentes tipos do detergente, como:

  • Ypê Clear Care;
  • Ypê Coco;
  • Ypê Capim Limão;
  • Ypê Limão;
  • Ypê Maçã; e
  • Ypê Neutro.

Anvisa se pronuncia sobre o caso dos detergentes suspensos

Em nota enviada ao portal UOL, a Anvisa afirmou que os riscos à saúde são minimizados, visto que o produto é enxaguável e de rápido contato com a pele.

“Altos níveis de contaminação, se ocorrem, são facilmente identificáveis pelo consumidor devido ao mau cheiro e turbidez, o que inviabiliza o uso”, afirmou a Anvisa.

Fonte: Revista Oeste

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *