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MTST compara Jesus Cristo a bandido

Provocação ocorre em plena Sexta-Feira Santa

O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) causou polêmica nas redes sociais ao publicar uma foto de Jesus Cristo crucificado. Na legenda, há uma frase que diz o seguinte: “Bandido bom é Bandido Morto”. A postagem foi feita nesta sexta-feira, 29, no Twitter/X. 

A imagem foi publicada em plena Sexta-Feira Santa. Neste feriado, cristãos do mundo todo lembram da morte de Cristo, ocorrida há mais de 2 mil anos. Na legenda da foto, o movimento de esquerda escreveu: “Boa Sexta-Feira Santa”. 

Nos comentários, pode-se ver usuários que criticam e outros que enaltecem a postagem. Um dos internautas publicou uma resposta com a palavra “amém”. 

Outro usuário, no entanto, perguntou se Jesus roubava ou matava. “Jesus sai de casa armado para roubar trabalhadores e, se não der o celular, ele te mata?”, perguntou. “Isso é uma ofensa às pessoas que perderam seus parentes para bandido. O único caminho é seguir a Deus, porque o governo pouco faz.”

Um internauta escreveu: “Falou o grupo que claramente escolhe Barrabás”. Ele fez referência à história bíblica sobre um ladrão que foi solto, a pedido do povo. Segundo essa história, a população pediu que prendessem e crucificassem Cristo.

O que é o MTST

O MTST é um grupo de esquerda, fundado em 1997. Hoje, o movimento tem como principal referência política o pré-candidato a prefeito da cidade de São Paulo Guilherme Boulos (Psol). 

Atualmente, de acordo com o site oficial do movimento, o grupo se faz presente em 14 Estados do Brasil. Em 2022, os militantes invadiram o Shopping Iguatemi, em São Paulo

Segundo os esquerdistas, o protesto foi contra uma suposta volta da fome no Brasil, sob o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. 

Em 21 de março, o grupo invadiu o prédio da Vice-Prefeitura de Fortaleza, localizado no bairro Praia de Iracema. O próprio movimento divulgou o ato nas redes sociais. De acordo com o MTST, o objetivo foi reivindicar a descentralização de políticas públicas na capital cearense. 

Fonte: Revista Oeste

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