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Sobe para 107 número de mortes no RS; 136 estão desaparecidos

Em 425 dos 497 municípios do Estado, cerca de 1,4 milhão de gaúchos foram afetados pelas chuvas

De acordo com o boletim mais recente da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, publicado na manhã desta quinta-feira, 9, o número de mortos pelas enchentes no Estado aumentou para 107. Também há 136 pessoas desaparecidas, e estima-se que 1,4 milhão de cidadãos gaúchos foram afetados em 425 dos 497 municípios.

No total, 232.125 pessoas tiveram de sair de suas casas, e 67.542 destas estão em abrigos. Confira, abaixo, os números da Defesa Civil:

  • Municípios afetados: 425
  • Pessoas em abrigos: 67.542
  • Desalojados: 164.583
  • Afetados: 1.476.170
  • Feridos: 374
  • Desaparecidos: 136
  • Óbitos confirmados: 107
  • Óbitos em investigação: 1

Instituto Nacional de Metereologia informou que na sexta-feira, 10, o RS voltará a ser atingido por fortes chuvas. A previsão indica que, entre os dias 10, 11 e 12 de maio, a chuva com maior intensidade será entre o centro-norte e leste gaúcho, incluindo o litoral norte do estado e o sul de Santa Catarina. Neste período, os volumes de chuva podem passar dos 100 milímetros.

Uruguai reitera oferta de ajuda ao RS

O governo do Uruguai reafirmou na quarta-feira, 8, sua disposição em auxiliar o Rio Grande do Sul em operações de busca e salvamento. O anúncio foi feito durante uma reunião da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados.

A oferta do país vizinho inclui uma aeronave C-130, duas lanchas e dois sistemas de drones com equipe. Um helicóptero Bell 212 da Força Aérea Uruguaia está parado em Santa Maria (RS) com oito profissionais de prontidão desde o último domingo, 5.

O Embaixador do Uruguai, Guillermo Valles, destacou o apoio maciço do povo uruguaio desde o início da tragédia. Valles se reuniu com os deputados federais Lucas Redecker (PSDB-RS) e Marcel van Hattem (Novo-RS) para reiterar a disponibilidade dos equipamentos. A proposta de ajuda, que já foi recusada pelo governo brasileiro, está sujeita à aprovação mais uma vez.

Fonte: Revista Oeste

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