Programa é direcionado a 21 milhões de estudantes e aposentados
Com um rombo de R$ 114,3 bilhões nas contas públicas, no acumulado de janeiro a novembro de 2023, o governo Lula (PT) anunciou, nesta terça-feira, 9, o programa Voa Brasil, que a partir de fevereiro vai distribuir passagens aéreas para 21 milhões de aposentados e estudantes – tudo pago pelo contribuinte.
O plano do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, é oferecer passagens de avião no valor de até R$ 200 para pessoas que não tenham viajado de avião nos 12 últimos meses.
O programa será direcionado a 600 mil alunos do Programa Universidade para Todos (Prouni) e cerca de 20,8 milhões de aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem até dois salários mínimos.
Silvio Costa fez a declaração à imprensa no Palácio do Planalto. Em nenhum momento, porém, o ministro explicou quanto o Voa Brasil custaria aos cofres públicos, de onde tiraria recursos para a implantação de sua agenda assistencialista ou como o Voa Brasil afetaria os pagadores de impostos.
Poupança para estudantes
Em novembro, Lula prometeu, durante o Conversa com o Presidente, presentear alunos do ensino médio de escolas públicas com uma poupança. O novo programa de distribuição de renda do governo federal será lançado na próxima semana, segundo o petista.
“O benefício é uma poupança em que o estudante, no final do ano, no final dos estudos, vai retirar o dinheiro para fazer o que quiser”, adiantou o presidente.
Para garantir a poupança aos alunos, o governo deverá destinar um orçamento de até R$ 4 bilhões por ano, de acordo com o jornal Estadão. Isso vai depender das restrições fiscais.
Inicialmente, cada estudante poderá receber um valor aproximado de R$ 1 mil por ano. A justificativa seria combater a evasão escolar na rede pública de ensino.
Vamos lançar uma poupança para os estudantes do Ensino Médio terem ainda mais ânimo de estudar. E vamos também garantir seguridade aos trabalhadores de aplicativo. Estamos trabalhando para melhorar as condições de trabalho e emprego.
Fonte: Revista Oeste