Representante do movimento terrorista já gravou vídeo com agradecimentos a Lula, pelo apoio ‘à causa dos palestinos’
Durante a Conferência Global Anti-Apartheid pela Palestina, o deputado federal João Daniel (PT-SE) se encontrou com Basem Naim, liderança do movimento terrorista Hamas. O evento ocorreu em Joanesburgo, na África do Sul, na sexta-feira 10.
O parlamentar publicou uma foto da cerimônia em suas redes sociais. Na imagem, é possível vê-lo ao centro, de gravata vermelha e paletó marrom, com Naim à sua direita, vestido de traje azul-marinho e de óculos.
É possível ver ainda a presença de Sayid Tenório (o segundo da esquerda para a direita), apoiador do Hamas e ex-assessor do deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA). No ano passado, depois dos ataques dos extremistas em Israel, Tenório zombou de uma mulher prisioneira do ajuntamento de radicais.
Tenório apareceu ainda em fotos com membros do governo Lula, entre eles, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o presidente da Fundação Palmares, João Jorge Rodrigues.
Líder do Hamas ao lado de deputado do PT agradeceu a Lula
Em março deste ano, Naim gravou um vídeo para o Partido da Causa Operária, no qual agradeceu ao presidente Lula por manifestar apoio aos palestinos.
“Hoje, estou falando para a audiência dessa conferência em um dos maiores Estados, de um dos maiores países do mundo, uma nação em ascensão, Brasil, que é um país amigo dos palestinos, apoiador da causa palestina”, disse Naim. “Estamos muito honrados por todas as declarações recentes dos funcionários do governo, particularmente as declarações do presidente Lula sobre seu compromisso e sua postura corajosa de apoiar a causa palestina e, especificamente, exigir um cessar-fogo para parar essa agressão contra nosso povo.”
Em 18 de fevereiro, Lula comparou a operação militar de Israel na Faixa de Gaza com o extermínio de judeus realizado pelo ditador Adolf Hitler na Alemanha nazista.
Ao falar com jornalistas em Adis Abeba, na Etiópia, o presidente voltou a dizer que os palestinos estão sendo alvo de um “genocídio”.
Fonte: Revista Oeste