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Javier Milei completa 100 dias de Presidência com popularidade elevada entre os mais pobres

Pesquisas mostram como o presidente liberal é ainda muito popular, especialmente entre os argentinos das camadas sociais mais baixas

No dia de sua posse como novo presidente, no dia 10 de dezembro, Javier Milei declarou que “Hoje começa uma nova era na Argentina”.

Em uma frase, ele explicou claramente o quão amarga seria a lua de mel com o país: “No hay plata”, não há dinheiro.

Cem dias após aquele discurso de posse, o liberal que se tornou presidente da Argentina iniciou um duro plano de recuperação da economia local: desvalorizou o peso, desregulamentou grandes setores da economia, reduziu os subsídios diretos e indiretos, cortou aposentadorias e fundos para as províncias, assinou um decreto de necessidade e urgência (rejeitado no Senado) e um megaprojeto de lei com amplas reformas políticas e sociais (encalhado no Congresso).

Objetivo declarado: reduzir a inflação, desmantelar o “estado inimigo” e eliminar o gigantesco e crônico déficit fiscal argentino, cortando gastos sempre que possível.

Mesmo assim, após 100 dias de governo, os níveis de popularidade de Milei continuam elevados, especialmente entre os argentinos mais pobres.

Pesquisa mostra popularidade de Milei

Segundo a mais recente pesquisa de opinião do Equipo Mide, publicada pelo jornal argentino Clarín, 38% dos entrevistados declararam apoiar o governo Milei, contra 34% serem opositores.

Outros 28% dos argentinos entrevistados declararam que não apoiam nem se opõem ao governo Milei.

A imagem do presidente tem uma boa avaliação por 50% dos argentinos (30% muito positiva e 20% positiva), e ruim por 49% (9% negativa e 40% muito negativa).

A avaliação do governo argentino é considerada como “Ótima” ou “Muito boa” pelo 40% dos entrevistados, contra “Muito negativa” por 34% e “Negativa” por 13%.

Entre os argentinos, 13% dos entrevistados avaliou o governo Milei como “Regular”.

Mais pobres são os que mais têm esperança na Argentina

O dado mais interessante do estudo aparece quando os resultados são desagregados por classe social.

Lá, os melhores números para Milei estão entre os entrevistados de baixo nível socioeconômico.

São os que têm mais “esperança” no governo libertário (28% contra 25% da média), os que mais confiam na direção da administração (54% contra a média de 50%), os que têm a melhor imagem de Milei (56% positivo contra 50% da média), aqueles que mais endossam o seu estilo de liderança (51% contra 43% da média) e aqueles que mais o apoiam em geral (45% contra 38% da média).

Fonte: Revista Oeste

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