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Ao menos 8 países condenam ordem de prisão contra Edmundo González

Argentina, Costa Rica, Guatemala, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai expressaram repúdio à medida

Em comunicado divulgado nesta terça-feira, 3, oito países da América Latina condenaram a ordem de prisão contra Edmundo González, candidato da oposição na eleição presidencial da Venezuela. Argentina, Costa Rica, Guatemala, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai expressaram repúdio à medida.

No documento, os países afirmaram que as acusações contra Edmundo González são uma tentativa de silenciá-lo, “ignorar a vontade popular venezuelana e constituir perseguição política”. 

“Em um país onde não há separação de poderes ou garantias judiciais mínimas e onde as detenções arbitrárias são abundantes, condenamos essas práticas ditatoriais e nossos esforços serão firmes e contínuos para exigir que as autoridades venezuelanas garantam a vida, a integridade e a liberdade de Edmundo González”, afirma o documento.

Chile também se manifestou contra a ordem de prisão de Edmundo González 

O governo do Chile também se manifestou. O Ministério das Relações Exteriores chileno rejeitou “veementemente” a ordem de prisão. Além disso, condenou qualquer forma de repressão contra opositores do ditador Nicolás Maduro.

“O governo do Chile exige o respeito aos princípios democráticos, bem como aos direitos humanos e às liberdades fundamentais de todos os venezuelanos”, afirma o comunicado.

Na segunda-feira 2, a Justiça da Venezuela determinou a prisão de Edmundo González, depois de ele não atender a três intimações do Ministério Público para esclarecer a divulgação de atas eleitorais.

Candidato da oposição não é visto em público desde 30 de julho

Ao alegar falta de garantias à sua segurança, o candidato não atendeu às solicitações e não aparece em público desde 30 de julho.

De lá para cá, ele se mantém escondido para preservar sua integridade. O Ministério Público da Venezuela acusa Edmundo González de usurpação de funções, falsificação de documento público, incitação à desobediência das leis venezuelanas, crimes informáticos e associação criminosa e conspiração.

A eleição presidencial de 28 de julho é contestada por parte da comunidade internacional. A ditadura da venezuela impediu a principal líder da oposição, María Corina Machado, de ocupar cargos públicos por 15 anos.

Fonte: Revista Oeste

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