Bombardeio também matou família de um dos líderes do Hamas
Neste quinto dia de guerra no Oriente Médio, Israel anunciou um avanço nas suas investidas militares contra o Hamas. O país conseguiu, por meio de um ataque, destruir um moderno sistema de defesa criado pelo grupo terrorista para monitorar o espaço aéreo da Faixa de Gaza.
Este era o único meio de o grupo terrorista detectar aeronaves militares na Faixa de Gaza, de acordo com as Forças Aarmadas israelenses. A partir de agora, o Hamas encontrará mais dificuldades para lutar contra o avanço das Forças de Defesa de Israel.
Conforme o próprio grupo terrorista, “o Hamas desenvolveu uma rede de câmaras de alta resolução, escondidas dentro de aquecedores solares de água por toda a Faixa de Gaza”. Os aparelhos tinham a finalidade de localizar e monitorizar as aeronaves israelenses.
Obstinada na promessa de retaliação contra os terroristas, Israel realizou mais de 400 bombardeios contra Gaza nas últimas 24 horas. Cerca de 200 ataques ocorreram apenas nesta quarta-feira, 11.
Ataque de Israel mata pai e irmão de líder terrorista do Hamas
Segundo autoridades, um dos bombardeios israelenses atingiu a casa da família de Mohammad Deif. O líder do Hamas, que está desaparecido, perdeu o pai, o irmão e outros dois parentes somente neste ataque.
O contra-almirante israelense Daniel Hagari concedeu entrevista ao jornal Israel Hayom sobre as táticas usadas e os seus avanços. Ele afirmou que todas as comunidades de Israel estão com segurança redobrada em meio a esta guerra, que já dura cinco dias.
Já o primeiro-ministro de israelense, Benjamin Netanyahu, garantiu que o país vencerá esta batalha. Desde o início, ele defende o ataque de Israel contra o grupo terrorista Hamas.
“Estamos em guerra e vamos ganhar”, afirmou Netanyahu. O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu.”
O conflito começou no último sábado, 7, com ataques por parte do Hamas. A ação do grupo terrorista causou mortes de militares e civis dos dois lados da fronteira entre Israel e Gaza.
Até a manhã desta quarta-feira, o número de vítimas já ultrapassava 2,1 mil pessoas.
Fonte: Revista Oeste