Um atirador abriu fogo em uma escola primária no Texas nesta terça-feira (24), matando 14 alunos e uma professora antes de ser morto, disse o governador Greg Abbott a repórteres, no mais recente tiroteio em um surto de violência armada em escolas dos Estados Unidos.
O governador afirmou que o suspeito, que ele identificou como Salvador Ramos, de 18 anos, foi morto aparentemente por policiais que responderam a um chamado no local, e que dois desses oficiais foram atingidos por tiros, embora o governador tenha dito que os ferimentos não eram graves.
As autoridades disseram que o suspeito agiu sozinho.
Os detalhes oficiais ainda eram incompletos sobre as circunstâncias do ataque, que aconteceu por volta do meio-dia (horário local) na Robb Elementary School, na cidade de Uvalde, cerca de 130 quilômetros a oeste de San Antonio.
“Ele atirou e matou horrivelmente, incompreensivelmente, 14 alunos e matou um professor. O sr. Ramos, o atirador, ele próprio está morto e acredita-se que os policiais o mataram”, disse Abbott em entrevista coletiva.
“Acredita-se que ele abandonou seu veículo e entrou na escola primária Robb Uvalde com uma arma”, acrescentou Abbott.
O Hospital Universitário de San Antonio disse no Twitter que recebeu dois pacientes do tiroteio em Uvalde, uma criança e um adulto. Ambos os pacientes, uma mulher de 66 anos e uma menina de 10 anos, foram classificados como estado grave.
O ataque no Texas foi o mais recente de uma série de tiroteios em massa em escolas dos EUA que chocaram o mundo e alimentaram um debate acirrado entre defensores de controles mais rígidos de armas e aqueles que se opõem a qualquer legislação que possa comprometer o direito dos norte-americanos de portar armas.
O tiroteio no Texas foi um dos mais letais em uma escola dos EUA desde que um atirador matou 26 pessoas, incluindo 20 crianças de 5 a 10 anos, em um ataque na Sandy Hook Elementary School, em Connecticut, em dezembro de 2012.
Em 2018, um ex-aluno da Marjory Stoneman Douglas High School em Parkland, na Flórida, matou 17 alunos e educadores.
Fonte: Agência Brasil