O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a confundir autoridades europeias com ex-líderes mortos. Durante o evento de angariação de fundos para sua campanha eleitoral, nesta quinta-feira, 8, o democrata afirmou ter conversado com o ex-chanceler alemão Helmut Kohl, em uma reunião do G7, em 2021. Este último morreu em 2017.
O democrata disse que Kohl perguntou a ele o que diria se soubesse que mil pessoas invadiram o Parlamento britânico, na tentativa de impedir o próximo primeiro-ministro de assumir o cargo. Biden tentava se referir à Angela Merkel, que estava no poder na época da conversa.
É a segunda vez nesta semana que o presidente dos EUA comete o mesmo tipo de gafe. No domingo 4, Joe Biden afirmou ter se encontrado “recentemente” com François Mitterrand, que foi presidente da França de 1981 a 1995. Mitterrand morreu há 28 anos.
O relato era, na verdade, sobre uma conversa que teve com o atual presidente francês, Emmanuel Macron. O encontro dos dois presidentes ocorreu durante uma reunião do G7 na Inglaterra, em 2021.
Biden está atrás nas pesquisas
Nas redes sociais, os eleitores disseram que as gafes de Biden são resultado de seu mau desempenho nas pesquisas eleitorais.
Seu antecessor, Donald Trump, lidera as intenções de voto para as eleições deste ano. Pesquisas realizadas pelo canal local NBC mostraram uma porcentagem de 47% das intenções de voto para Trump, enquanto Biden fica atrás, com 42%. As estatísticas são referentes ao mês de janeiro.
Outra pesquisa, divulgada pelo The New York Times em dezembro, mostrou que o atual presidente dos EUA está perdendo eleitores em um grupo que o elegeu: os jovens.
De acordo com o estudo, Trump possui uma vantagem de 49% sobre Biden, entre cidadãos de 18 a 29 anos. Esse é um fator que pode ser considerado preocupante para o democrata, já que Trump ainda não está oficialmente na disputa.
As eleições presidenciais dos Estados Unidos estão previstas para acontecer em novembro.
Fonte: Revista Oeste