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Deputado do PL questiona evento pró-Hamas e sai escoltado de comissão da Câmara

O deputado federal Abílio Brunini (PL-MT) foi expulso de uma reunião da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 8. Ele questionou a realização de um evento “pró-Hamas”.

A confusão começou depois de Brunini exigir a retirada de cartazes do local com os dizeres “não à ocupação de Gaza” e “abaixo o genocídio israelense contra palestinos”.

Deputado afrontado

Em vídeos que circulam pela internet, o Brunini bateu boca com parlamentares da esquerda ao criticar a realização da audiência em prol do grupo terrorista Hamas. O deputado foi chamado de “fascista”, “invasor”, “golpista“ e “intruso”.

Pró-Hamas e anti-Israel

A comissão tinha como tema a “Crise humanitária na Faixa de Gaza”. Nos registros feitos, uma bandeira da Palestina aparece apoiada sobre a mesa diretora da sessão.

Um dos vídeos também mostra militantes gritando “Estado de Israel, Estado Assassino, e viva a luta do povo palestino”.

Pela rede social, Brunini disse que o parlamento “não pode propagar o anti-semitismo”. Ele destacou que perseguir judeu, propagar ideias anti-Israel e sinalizar prédios onde vivem são crimes no Brasil.

“São crimes de xenofobia, intolerância religiosa, apologia ao nazismo, e não podem-se aceito dentro da Câmara Federal”, escreveu.

Ao sair da sessão, o deputado teve que ser escoltado pela Polícia Legislativa. Apesar do incidente, o encontro seguiu com o debate previsto.

Uma segunda parte da reunião, que trataria sobre a perspectiva de Israel sobre a guerra, também previsto para ocorrer nesta quarta-feira, 8, foi cancelado depois do esvaziamento do local com a confusão.

O evento pró-Hamas ocorreu no mesmo dia em que o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, participou de uma reunião, na Câmara dos Deputados com o ex-presidente Jair Bolsonaro e parlamentares.

Fonte: Revista Oeste

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