Oficiais de defesa israelenses revelaram mais tarde que encontraram o terrorista acidentalmente; mesmo debilitado, Yahya Sinwar ainda tentou derrubar equipamento que o filmava
Depois de um míssil de Israel atingir um prédio na Faixa de Gaza nesta quarta-feira, 16, onde estava o líder do Hamas, as Forças de Defesa de Israel (IDF) enviaram um drone.
O objetivo do veículo aéreo não tripulado era registrar Yahya Sinwar ferido momentos antes de ser morto pelos soldados. A imprensa hebraica divulgou uma gravação de um dos militares envolvidos na operação, que descreveu o episódio.
Israel foi em busca de confirmação
Conforme o militar, a IDF enviou o drone com a finalidade de confirmar a morte do líder inimigo. Quando o equipamento entrou no prédio que Israel colocou abaixo, Sinwar, com o rosto coberto, tentou derrubá-lo ao arremessar um objeto.
Nesse momento, as tropas israelenses efetuaram mais disparos contra o terrorista, que acabou morto. Somente na manhã seguinte, quando as tropas chegaram ao local, agentes de segurança confirmaram a identidade do alvo.
O líder do Hamas portava dinheiro, doces e documentos de identidade. Militares não sabiam que atiravam contra um inimigo de tamanha liderança no grupo islâmico.
Por mais de um ano, a instituição de segurança de Israel, apoiada pelos Estados Unidos, dedicou vastos recursos e reuniu uma grande quantidade de informações na caçada ao terrorista.
Líder do Hamas, Yahya Sinwar arquitetou os ataques de 7 de outubro. Contudo, nesta quarta-feira, uma unidade de comandantes de esquadrão em treinamento revelou um dado surpreendente.
De acordo com quatro oficiais de defesa israelenses, a descoberta do paradeiro do terrorista foi acidental. O grupo de militares israelenses circulava pelo sul da Faixa de Gaza quando avistou Sinwar e não perdeu a oportunidade de liquidar um dos carrascos do 7 de outubro.
Fonte: Revista Oeste