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Em apoio a Israel, EUA enviam submarino nuclear para o Oriente Médio

Comando Central dos Estados Unidos anunciou, neste domingo, 5, a chegada de um submarino com mísseis guiados ao Oriente Médio. Em meio às crescentes tensões da guerra Israel-Hamas, a instalação do navio nuclear da classe Ohio seria um aviso de dissuasão do Pentágono ao Irã.

Imagens publicadas pelo Pentágono nas plataformas digitais mostram o submarino passando pelo Canal de Suez, localizado no Egito.

O submarino é parte da chamada “tríade nuclear” de armas atômicas do Pentágono. A tríade inclui ainda bombas nucleares a bordo de bombardeiros estratégicos e mísseis balísticos terrestres.

A implantação é uma clara mensagem de dissuasão do Pentágono ao Irã e aos grupos terroristas que atuam no Oriente Médio e se levantaram contra Israel desde o ataque de 7 de outubro. 

Defesa norte-americana

De acordo com o Comando Central dos EUA, as bases militares que abrigam as tropas norte-americanas no Iraque e na Síria receberam 23 ataques durante a guerra entre Israel e o Hamas. Mas os militares norte-americanos podem revidar a qualquer momento. 

“Cento e cinquenta e quatro mísseis Tomahawks atingem seus alvos com precisão e muito poder. Nenhum oponente dos EUA pode ignorar tamanha ameaça”, declarou à CNN Carl Schuster, ex-diretor de operações do Centro Conjunto de Inteligência do Comando do Pacífico dos EUA.

De alta precisão e longo alcance, os Tomahawks garantem aos militares ataques por meio de uma distância segura. Os mísseis podem alcançar alvos a até 1,6 mil quilômetros de distância, chegando à velocidade de 885 km/h. Sua margem de erro estimada é de 10 metros.

Ameaça do Irã

No início do domingo, o ministro da Defesa do Irã, Mohammad-Reza Ashtiani, disse que os EUA serão “duramente atingidos” se Washington não apoiar um cessar-fogo em Gaza. 

Já o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, avisou, na última sexta-feira, 4, que seu grupo terrorista “não tem medo dos navios de guerra dos EUA”. Ele disse ainda que “todas as opções” serão consideradas em caso de escalada da guerra no Líbano.

Fonte: revista Oeste

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