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Esquerdistas invadem sessão sobre escolas cívico-militares na Alesp

Seis militantes foram detidos durante a invasão; um deles teve que ser imobilizado pelas forças policiais

Na tarde desta terça-feira, 21, militantes de esquerda invadiram o plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) antes da votação do projeto de lei que prevê a implementação de escolas cívico-militares nas redes municipal e estadual de ensino.

O Projeto de Lei Complementar 9/2024 é de autoria do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O policiamento na casa foi reforçado para a sessão. Em vídeos publicados nas redes sociais, é possível visualizar os militantes em confronto com os policiais.

O tumulto começou no corredor que dá acesso ao Salão dos Espelhos, onde os policiais militares do Batalhão de Ações Especiais de Polícia, carregando escudos, se enfileiraram.

Momentos antes do início da sessão de votação, alguns jovens invadiram o plenário. Um deles teve de ser imobilizado pela polícia. Durante a ação, os manifestantes gritaram “liberdade já” e proferiram ofensas às forças de segurança.

Em nota, a Alesp informou que seis militantes foram detidos. Eles foram contidos pela Polícia Militar e, posteriormente, foram apresentados à Polícia Civil.

O que propõe o ‘PL das escolas cívico-militares’?

O projeto do governador Tarcísio de Freitas permite que escolas públicas do ensino fundamental, médio e educação profissional se transformem em escolas cívico-militares, com ênfase em áreas de alta criminalidade.

A administração pedagógica seria conduzida pela Secretaria da Educação, enquanto a administração e disciplina seriam responsabilidade da Secretaria da Segurança Pública.

A Secretaria da Educação, seria a responsável pela coordenação das atividades extracurriculares, em colaboração com outras entidades e supervisionadas por monitores não armados, que podem ser militares aposentados.

Em julho do ano passado, Tarcísio prometeu criar o programa próprio de escolas cívico-militares e ampliar o número de unidades no Estado depois de o governo Lula encerrar o programa nacional.

Fonte: Revista Oeste

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