A Justiça Federal mandou soltar dois homens presos por suspeita de envolvimento com o grupo terrorista libanês Hezbollah. Eles foram alvo da Operação Trapiche, deflagrada em 8 de novembro para desarticular um grupo que planejava atos de terrorismo no Brasil.
De acordo com a decisão, o pedido de soltura veio da Polícia Federal depois das investigações afirmarem que dois dos alvos não ofereciam perigo a sociedade.
Porém, um inquérito continua em andamento para apurar o vínculo deles com o Hezbollah.
Segundo a 2ª Vara Criminal Federal de Belo Horizonte, outros dois investigados tiveram a prisão preventiva mantida “para garantir a ordem pública”.
Eles são acusados de monitorar espaços ligados à comunidade judaica brasileira para possíveis ataques.
No dia 8 de novembro, a PF lançou a “Operação Trapiche”, depois de receber um memorando do escritório do Departamento Federal de Investigações dos Estados Unidos (FBI) no Brasil.
Liberdade negada a acusados de integrarem o Hezbollah
No dia 11 de novembro a Justiça Federal de São Paulo havia mantido a prisão de Lucas Passos Lima e Jean Carlos de Souza, presos nesta semana durante a Operação Trapiche, da Polícia Federal.
Eles são suspeitos de envolvimento com o Hezbollah. Os dois negaram ligação com o grupo radical islâmico.
Durante a audiência os dois brasileiros negaram qualquer relação com o grupo terrorista. Lima foi preso no Aeroporto de Guarulhos quando voltava ao Brasil vindo do Líbano. Ele afirmou que estava no país do Oriente Médio por uma viagem de negócios.
Já a defesa de Souza disse que ele é captador de negócios, viaja bastante e está acostumado a ser parado pela Polícia Federal na busca por tráfico de drogas.
Fonte: revista Oeste
