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Mercado de câmbio paralelo é paralisado na Argentina

Operadores criticam intervenção das autoridades

O mercado paralelo de câmbio na Argentina experimentou uma interrupção na quinta-feira 5. Devido às restrições rígidas do governo sobre o acesso ao dólar, as pessoas recorrem frequentemente ao mercado negro para adquirir a moeda norte-americana.

Isso resulta em um preço muito superior ao valor oficial, atingindo o patamar de 800 pesos por dólar. O valor é mais do que o dobro da taxa de câmbio oficial, atualmente em 350 pesos para cada dólar.

Quatro operadores apontaram a intervenção das autoridades. A justificativa seria a falta de preços de referência e a falta de operações no setor de câmbio.

“Há controle em todos os níveis”, disse um dos operadores à Reuters. “Não estamos operando e ninguém sai para negociar, então parece que será um dia perdido.”

Normalmente, as transações ocorrem nas ruas ou em locais não regulamentados, como bolsas clandestinas.

Repressão do governo sobre câmbio ilegal

A medida do governo buscou reprimir o comércio em mercados não oficiais. Com a alta demanda por dólares nesses lugares, os preços se elevam muito além da taxa oficial.

A taxa cambial é estipulada pelo próprio governo argentino. O valor atual está congelado em 350 pesos por dólar.

Outros mercados paralelos como Blue Chip Swaps e dólar MEP são meios de transações que permitem negociar dólares por títulos. Com o valor do peso negociado em 908 e 785, respectivamente, as negociações estavam funcionando normalmente.

As incertezas cambiais têm efeito direto nas incertezas políticas que rondam as eleições gerais. Em 22 de outubro, os argentinos vão optar por caminhos diferentes de políticas de câmbio.

Fonte: Revista Oeste

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