Depois do suposto ‘sumiço’ dos objetos do Palácio da Alvorada, Lula e Janja compraram R$ 200 mil em mobília de luxo sem licitação
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro disse, neste sábado, 23, que a acusação do casal Lula sobre o “sumiço” dos móveis do Palácio da Alvorada foi uma justificativa para a compra de mobília de luxo.
Michelle se referiu à história de 2023 segundo a qual 261 objetos do Palácio da Alvorada haviam sumido. Ao contrário do que sugeriu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os bens estavam na residência oficial do chefe do Executivo.
“Não se encontra o que não se perdeu”, disse Michelle, durante um evento do PL no Paraná. “Dei o número do depósito. Tenho todas as fotos e documentos. Foi um álibi para fazer compras, para poder gastar o dinheiro do contribuinte com irresponsabilidade.”
Em virtude desse “álibi”, o governo gastou R$ 200 mil com mobília de luxo, sem licitação, assim que a nova gestão tomou posse. Desde setembro de 2023, já se sabia que as peças estavam em um depósito.
Saiba mais: “Avaliação negativa do governo Lula passa de 60% entre investidores”
Michelle também chamou Janja e Lula de “capitalistas travestidos de socialistas”. “Existe uma pessoa responsável pelo setor de patrimônios”, afirmou Michelle. “Acham que se tivessem sumido 261 móveis, essa pessoa responsável não estaria enlouquecida à procura desses objetos?”
Michelle Bolsonaro fala em “desgaste emocional” e promete “medidas judiciais” contra Lula e Janja
Há três dias, Michelle anunciou “medidas judiciais” contra o casal Lula. Em nota de esclarecimento, a ex-primeira-dama disse que a acusação dos petistas contra sua família causou “desgaste emocional”.
“Agora que a verdade veio à tona, as medidas judiciais serão adotadas”, declarou Michelle. “Queriam uma cortina-de-fumaça para tirar o foco da notícia de que eles gastariam o dinheiro do povo para comprar móveis luxuosos por puro capricho e sem licitação.”
De acordo com a nota, Michelle relatou que, no início do governo Bolsonaro, os móveis da residência oficial foram para os depósitos do próprio Alvorada. O objetivo, para ela, era substituir os bens pelos móveis pessoais do casal, “o que não é proibido pela legislação vigente”.
Fonte: Revista Oeste