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Na área do meio ambiente, Lula oscila entre negligência e demagogia, avalia Estadão

Para o lulopetismo, o Estado é a solução para tudo, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é embriagado por essa ideologia. A avaliação é do jornal O Estado de S. Paulo, em seu editorial de opinião desta segunda-feira, 9. Mas, de acordo com a publicação, quando se faz realmente necessário, o Estado sob administração de Lula é “intoleravelmente ausente”. O jornal se refere à área do meio ambiente.

Para o Estadão, Lula é um “formidável animal político que fareja como ninguém oportunidades propagandísticas”. O petista fez da causa do meio ambiente um dos pilares da sua campanha para a Presidência, em 2022.

“Ele encheu os bolsos de seus marqueteiros, subiu a rampa do Planalto com um indígena de cocar, fez as pazes com a popstar Marina Silva, deu a ela um ministério e correu o mundo se autoproclamando um herói da floresta e salvador do planeta”, lembrou o jornal. “Para carimbar sua obra redentora, concertou com a ONU a hospedagem da COP-30”.

Para ter ideia, agosto foi o pior mês de queimadas desde 2010, com mais de 68 mil focos de incêndio, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

“A Amazônia queima, o Pantanal queima, o Cerrado queima, Marina Silva, que saiu do PT, mas manteve os cacoetes lulopetistas, terceirizou responsabilidades: a culpa ora é de El Niño, ora de La Niña; ora do Congresso, ora do crime organizado”, enumerou o Estadão.

Ministra do Meio Ambiente de Lula tem utilidade ‘decorativa’

Sobre a ministra do Meio Ambiente, o texto afirma que ela se tornou um vaso chinês: “De grande valor, mas com utilidade meramente decorativa”. Diz ainda que Marina até tem boas intenções, “mas sustentadas em propostas irrealistas, contraproducentes ou irresponsáveis”.

O jornal citou o “morticínio” dos ianomâmis, que já neste governo quebrou o recorde do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Nos tempos de Bolsonaro, petistas e seus simpatizantes usaram a expressão ‘genocídio’; hoje, o termo foi aposentado”, ironiza o editorial.

Enquanto isso, “as florestas brasileiras viram fumaça – e o Brasil perde uma chance de ouro de liderar uma área crucial para o mundo”.

Fonte: Revista Oeste

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