A Polícia Civil prendeu Mauro Geraldo Nunes, suspeito de estuprar um adolescente de 15 anos com deficiência mental, em Uruaçu. Segundo a investigação, Mauro é vizinho da vítima e usava doces e presentes para atraí-la até a sua casa. Há 15 dias, a mãe do garoto desconfiou que havia algo de errado, pois a vítima passou a se queixar de dores e ir demais ao banheiro. Porém, policiais afirmam que o crime acontece há pelo menos 2 anos.
De acordo com a investigação, Mauro mantinha uma boa relação com a vizinha, mãe do adolescente. Por morar sozinho, o ele atraía a vítima até sua residência com a promessa de que o garoto ganharia cordões, doces entre outros presentes. Mas quando a vítima chegava lá, era forçada a manter relações sexuais com o homem.
Aos policiais, a mãe do garoto relatou que ele tem esquizofrenia e bipolaridade. Recentemente, ela notou que o filho estava indo vezes demais ao banheiro e, ao questioná-lo, o rapaz explicou que estava sentindo muitas dores na região anal. Constatou-se depois da denúncia que a vítima possui diversas lesões e fissuras no ânus, por conta dos estupros que vinha sofrendo.
Suspeito de estuprar adolescente também o ameaçava
Segundo o delegado Peterson Ferreira Amin, responsável pelo caso, Mauro ainda ameaçava o adolescente. “Dizia que iria interná-lo em razão da condição mental, caso revelasse os estupros”, detalhou o delegado.
O investigador afirma que, apesar da mãe ter descoberto o crime há 15 dias, os abusos provavelmente acontecem há 2 anos.
Outras vítimas
A polícia investiga se Mauro teria tentado abusar do irmão mais novo da vítima. A criança tem 9 anos. “Ele dizia para o adolescente que ‘era doido no irmão dele’, lembra o delegado. Há relatos que o Mauro também batia na bunda da criança como “forma de brincadeira””, afirma o delegado.
Diante disso, o delegado afirma que há possibilidade de que o homem tenha feito outras vítimas. Por esse motivo, o nome e a imagem dele têm sido divulgadas pela polícia.
O objetivo é angariar novas testemunhas sobre esse caso, mas principalmente, para identificar e localizar possíveis outras vítimas, ainda desconhecidas. A divulgação da imagem do investigado foi procedida nos termos da Lei n. 13.869/2019, Portaria n. 02/2020 – PC e Despacho do Delegado de Polícia responsável pela investigação.
Em razão da gravidade dos fatos, a polícia solicitou à Justiça pela prisão preventiva do investigado. O pedido foi concedido e, por isso, o homem agora está preso e à disposição do Poder Judiciário.
Fonte: Mais Goiás