Sóstenes Cavalcante afirma que ‘único foco’ do ato é protestar contra o ministro do STF
O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) afirmou que faixas com pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes estão “liberadíssimas” no ato que será realizado no feriado de 7 de Setembro, na Avenida Paulista, no próximo sábado.
Sóstenes é um dos organizadores da manifestação convocada para protestar contra possíveis ilegalidades cometidas pelo ministro e pedir anistia aos investigados e condenados pelo 8 de janeiro. Dezenas de políticos de direita, como o ex-presidente Jair Bolsonaro, já confirmaram presença no evento.
Na última manifestação na Paulista, em fevereiro, o ex-presidente orientou os apoiadores a não levarem faixas contra o ministro do Supremo. Na época, Bolsonaro estava sendo pressionado pelas investigações sobre a suposta tentativa de golpe de Estado.
Agora, quem está sob pressão é Moraes. Aliados do ex-presidente começaram a organizar uma manifestação pró-impeachment do ministro depois de o jornal Folha de S.Paulo revelar que ele usou o aparato do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) “fora do rito” para embasar decisões contra apoiadores de Bolsonaro. Na semana passada, Moraes mandou bloquear o Twitter/X no Brasil, atitude vista como uma afronta a liberdades individuais.
Impeachment de Moraes é “único foco” do 7 de Setembro, diz deputado
Sóstenes, que também participou da organização do ato de fevereiro, afirmou que o impeachment de Alexandre de Moraes será o “único foco” do ato organizado no feriado da Independência.
A lista de parlamentares do Congresso Nacional que irá ao ato está sendo elaborada pelo deputado. Já confirmaram presença, por exemplo, Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG).
Também devem comparecer à manifestação o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB).
Ainda de acordo com Sóstenes, a programação da manifestação e a lista de autoridades que vão discursar no trio elétrico serão definidas na véspera do ato após uma reunião entre Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia, O líder religioso foi o responsável pela produção do ato de fevereiro e é um dos organizadores do evento do próximo sábado.
Fonte: Revista Oeste