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Alerta: em calamidade pública, RS deve registrar mais chuvas nos próximos dias

Previsão do tempo indica avanço de frente fria e possibilidade de acumulados de até 100 mm em parte do Estado

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Rio Grande do Sul deve registrar mais chuvas nos próximos dias.

Áreas de instabilidade ganharam força desde quarta-feira 6. Conforme a previsão do tempo, isso vai provocar mais chuva na região sul do Estado ao longo de toda esta quinta-feira, 7.

A previsão indica grandes acumulados de chuva, principalmente no extremo sul gaúcho. Os volumes podem superar 70 milímetros em algumas áreas.

Na sexta-feira 8, o avanço de uma nova frente fria vai potencializar a instabilidade e, dessa forma, provocar acumulados de chuva de até 100 mm em parte do Estado. O Inmet avisa que a quantidade de água pode atingir as mesmas áreas devastadas pelas tempestades dos últimos dias.

Conforme comunicado do governo gaúcho, 37 pessoas morreram em decorrência da tragédia climática. Além disso, nove seguem desaparecidas. De acordo com o governador Eduardo Leite, há “cenário de guerra”. Ele decretou estado de calamidade pública em todo o Estado.

Diante disso, o Inmet alerta a população para a importância de acompanhar tanto as atualizações da previsão do tempo quanto os avisos meteorológicos especiais dos próximos dias — além de seguir as recomendações da Defesa Civil Nacional.

A causa das fortes chuvas no Rio Grande do Sul

Desde a sexta-feira 1° até a tarde de segunda-feira 4, um amplo canal de ar quente e úmido, associado a um sistema de baixa pressão, provocou forte instabilidade e chuva forte em áreas do norte do Rio Grande do Sul.

O fenômeno, que se formou em meio à passagem de mais um ciclone extratropical no Estado, resultou em acumulados significativos de chuva nos primeiros cinco dias de setembro, com registros de mais de 290 milímetros em cidades como Passo Fundo, Cruz Alta e Serafina Corrêa.

Além das 37 mortes e dos nove desaparecidos, o governo estadual confirmou que a tragédia já afetou diretamente mais de 20 mil pessoas em 77 municípios.

Fonte: Revista Oeste

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