O governo nacional anunciou a adesão às regras do bloco
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Da produção de alimentos à leitura de um artigo sobre esse mesmo assunto, tudo depende de energia para acontecer. O petróleo é a matriz para grande parte da oferta energética global, e o Brasil é um dos grandes fornecedores mundiais desse recurso.
Na quarta-feira, dia 18, o governo brasileiro anunciou a adesão às regras da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Criada em 1960 por algumas das nações que estão entre as maiores fornecedoras globais do óleo, a organização tem como missão controlar a oferta para garantir preços que assegurem bons lucros.
Atualmente, o órgão conta com 12 nações que, juntas, controlam 30% da oferta mundial desse recurso vital. O Brasil, que pleiteia uma vaga no grupo, fornece cerca de 4%.
Ao longo de 2023, os poços brasileiros geraram diariamente cerca de 4,3 milhões de barris, de acordo com dados do governo norte-americano. A extração nacional é tão grande que apenas dois dos membros da Opep conseguiram produzir mais: Arábia Saudita (11 milhões) e Iraque (4,4 milhões).
Além disso, a produção diária brasileira excede o consumo interno em 1 milhão de barris. Esse excedente equivale a toda a oferta da Líbia, um dos países há mais tempo na Opep.
Do petróleo para o mundo
Cerca de 30% de toda a energia consumida no mundo vem do petróleo. Outros 23% vêm do gás natural, que também é retirado dos poços de onde sai óleo. Assim, essa indústria garante metade de toda a oferta energética que a humanidade consome diariamente.
Fonte: Revista Oeste