A Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás (OAB-GO) criou a Comissão da Advocacia Conservadora, que tem Telêmaco Brandão como presidente e Cristovam do Espírito Santo Filho como vice. Os integrantes foram empossados nesta quarta-feira (23).
Em nota, a OAB-GO afirma que “a Comissão Especial dos Estudos Jurídicos da Advocacia Conservadora dedicar-se-á exclusivamente à abordagem de temas sensíveis à sociedade, rigorosamente à luz do Direito, sem imiscuir-se em questões políticas”.
Diz, ainda, que “como órgão de assessoramento da Diretoria e do Conselho Seccional, foi criada para conferir uma abordagem plural a pautas comportamentais que frequentemente são trazidos para o debate no seio da OAB Goiás”.
Como vai funcionar?
O presidente da OAB-GO, Rafael Lara, informou que esta é uma comissão de assessoramento, voltada para estudos jurídicos, “sem qualquer entrada ou repercussão política”. Ainda segundo ele, ela não gera nenhum custo para a advocacia. “Só abre a possibilidade de reunir para o debate.”
Sobre a criação, Lara lembra que existe um grupo de advogados conservadores que gostariam de discutir algumas pautas e ter esse ambiente. “Existia a vontade de debater sobre o ponto de vista jurídico, respeitando os princípios da Ordem, como estado democrático de direito, direitos humanos e mais”, pontua.
Questionado se já existem outras comissões do tipo no País, ele afirma que sim, com nomes semelhantes. Inclusive, cita que a OAB-GO já possui a Comissão da Liberdade Religiosa, a qual já trazia algumas discussões. “Mas os advogados relatavam a necessidade de um colegiado específico”, ressalta.
Presidente da comissão
No perfil do Twitter de Telêmaco Brandão, que não é movimentado de outubro de 2021, as últimas postagens são contra o ex-presidente Lula (PT) ou a favor da atual gestão. Em uma mensagem compartilhada de outro autor, é dito que a luta pela liberdade de expressão ocorre pelo governo [federal] e não pela “mídia e os seus arredores”.
“O Brasil é realmente um país extraordinário. Quem luta pela liberdade de expressão, aqui, é o governo, e não a mídia e os seus arredores. É isso mesmo. O governo acaba de mandar para o Congresso um projeto de lei limitando a censura nas redes sociais. Os jornalistas estão contra.”
Fonte: Mais Goiás