O deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS) revelou, nesta quarta-feira, 18, durante participação no programa Oeste Sem Filtro, que apresentou à procuradora-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Cristina Machado, uma representação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O petista teria cometido crime de improbidade administrativa ao contratar, sem licitação, um serviço de hospedagem, por R$ 260 mil. O chefe do Executivo decidiu não morar no Palácio da Alvorada.
Segundo o parlamentar, a prática de Lula não é permitida por lei. “Ele não poderia ter contratado esse hotel e pago R$ 260 mil, sobretudo por haver em Brasília duas residências oficias: o Palácio da Alvorada e a Granja do Torto”.
Sanderson afirma que ambas as residências oficiais têm condições de receber o petista, visto que também abrigaram o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Por que a ‘Sua Excelência’ Lula da Silva e ‘Sua Majestade’ Janja não podem ocupar os mesmo aposentos?”, perguntou. “O povo tem de pagar R$ 260 mil, sem licitação, em um processo ilegal?”
Conforme o Diário Oficial da União, os valores gastos por Lula com os serviços de hospedagem somam R$ 216 mil.
Além da improbidade administrativa de Lula
Sanderson também encaminhou uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR), por possível prática de crime de prevaricação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Ele pede que a PGR apure se o ministro sabia com antecedência dos ataques em Brasília e, mesmo assim, deixou de mobilizar um efetivo policial suficiente.
O documento cita que, um dia antes dos atos de vandalismo contra os prédios dos Três Poderes, no domingo 8, a Agência Brasileira de Inteligência teria informado o ministro sobre o risco de manifestações na região.
Fonte: Revista OEste