Enquanto o Brasil, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebe calorosamente o ditador venezuelano Nicolás Maduro, diversos outros países adotam medidas restritivas quanto à sua entrada.
Os Estados Unidos encabeçam a lista de nações que se opõem ao tirano socialista. Oferece-se uma recompensa de US$ 15 milhões por sua captura. Conforme declarações do Departamento de Estado americano, Maduro é acusado de envolvimento com tráfico de drogas, bem como outros crimes de lesa-humanidade.
No ano de 2019, por exemplo, quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) assumiu o comando do país, diversas nações do continente americano estabeleceram restrições que proibiam Nicolás Maduro, juntamente com vinte de seus familiares e funcionários próximos, de adentrar seus respectivos territórios, mesmo que fosse apenas em trânsito. Essa ação fez parte dos esforços diplomáticos visando pressioná-lo a deixar o poder sem o emprego de meios coercitivos.
A lista de proibição de trânsito migratório abarcava não somente Maduro, mas também outros representantes do país, totalizando 29 pessoas sujeitas a sanções.
Diversos países, como Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Haiti, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Trinidad e Tobago, além do próprio Brasil, participaram de uma reunião de Ministros das Relações Exteriores com o objetivo de aplicar o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR).
O TIAR é um acordo firmado em 1947 para promover a defesa mútua entre os países membros da Organização dos Estados Americanos (OEA). A organização, que possui estreitos laços políticos com Washington, considera Maduro como uma ameaça à região.
Recentemente, apesar de ter sido convidado, o ditador venezuelano não compareceu a um evento promovido pela Argentina. Embora tenha alegado questões de segurança, Nicolás Maduro está ciente das restrições legais que o envolvem. Consoante à ordem de prisão internacional emitida pelos Estados Unidos contra o chefe de Estado chavista, ele somente realiza viagens para outros países quando tem a certeza de que não será capturado pelas autoridades locais.
Fonte: Conexão Política