A distribuição de energia em Goiás está sob responsabilidade da Equatorial Energia a partir desta terça-feira, 3, após comprar as ações da CELG-D. A empresa é a terceira maior do país no segmento, além de atuar em saneamento, transmissão e energia renovável.
A empresa destacou o “Plano de 100 dias”, que atende 237 municípios da área de concessão, o que equivale a 3,3 milhões de unidades consumidoras. Estão previstos investimentos estruturais que melhoram a distribuição de energia e atendimento à demanda reprimida, com novas linhas de distribuição e subestações.
De acordo com o presidente da Equatorial Goiás, Lener Jayme, o plano envolve questões variadas, como financeiras e comerciais e que isso é uma transformação social.
“O plano está montado e agora vamos revisar e finalizar nos próximos 100 dias. Temos mais de 1000 ações mapeadas que estão sendo executadas que pretendem melhorar a concessão. Isso envolve aspectos comerciais, financeiros, regulatórios, operacionais e faz a transformação social em cada concessão que assumimos”, afirmou Lener.
Dentre as principais obras, estão a construção de subestações Riviera e Aparecida, Barro Alto-Goianésia, Anhanguera-Real, além da ampliação das subestações Goianésia, Anápolis Universitário, Atlântico, Bom Jardim, Araçu, Jundiaí e Goianira. Há também os projetos JK-Jataí, que beneficia as cidades de Jataí, Rio Verde, Chapadão do Céu e Montividiu, e a linha de distribuição Pirineus-Daia.
O Projeto Riviera prevê linha de distribuição e nova subestação para atender a capital, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo, e também o Projeto Aparecida, que irá abranger Goiânia e Aparecida de Goiânia.
Lener destacou que o foco em Aparecida é o desenvolvimento industrial da cidade, onde o processo de instalação de indústrias é muito rápido. Segundo ele, cerca de 70 mil consumidores serão beneficiados.
Lener afirma que 44% das unidades transformadoras estão com sobrecarga, dificultando a conexão denovos clientes. Ele ressalta que é necessário eliminar essa sobrecarga, seja por meio da construção de novas subestações ou pela criação de novos pontos de suprimento de energia.
De acordo com o o CEO da Equatorial, Augusto Miranda, o Plano de 100 dias é o foco principal da empresa, já que, segundo ele, a Enel não cumpriu as demandas necessárias.
“A Enel não fez o suficiente para atender os quatro cantos do estado. A nossa obrigação é fazer o plano de 100 dias para melhoria”, disse.
Lener Jayme ressalta que, com a empresa, todas as regiões do estado serão tratadas me forma equilibrada.
”Os projetos estão distribuídos ao longo de todo o estado de Goiás. Vamos tratar de forma equânime de todas as regiões do estado que estão mapeados pelos órgãos governamentais”.
Fonte: DM