Isaac Herzog afirma que as vidas dos sequestrados pelos terroristas do Hamas estão sob ameaça
O presidente de Israel, Isaac Herzog, disse, neste domingo, 14. que o país aumentou a ajuda humanitária aos habitantes da Faixa de Gaza, que é território de uma guerra entre o país e o grupo terrorista Hamas. Segundo ele, porém, o movimento extremista tem recusado propostas de acordo para libertar reféns israelenses, que estão sob poder do grupo desde outubro do ano passado.
“Aumentamos a ajuda humanitária em Gaza de forma dramática”, afirmou ele em entrevista à emissora norte-americana CNN. “No entanto, temos de lembrar que há ainda 135 reféns israelenses em Gaza. Suas vidas estão sob ameaça.”
O Hamas invadiu o sul de Israel em 7 de outubro do ano passado, matando mais de mil israelenses, grande parte deles civis. O grupo terrorista capturou ainda centenas de pessoas, que vêm sendo mantidas como reféns.
O presidente de Israel afirmou que o grupo extremista tem se recusado a assinar acordos para a libertação dos reféns da Faixa de Gaza, intermediados por agentes internacionais, como os Estados Unidos, em busca de um cessar-fogo para a guerra que se arrasta desde então. “O Hamas se recusou pela quinta vez a assinar proposta”, disse Herzog. “É o Hamas quem se recusa a libertar reféns.”
Além de clamar pela libertação dos reféns mantidos na Faixa de Gaza, presidente de Israel reclama do “império do mal’
Isaac Herzog disse ainda que Israel foi atacado por um “império do mal”. Ele destacou ainda que o Hamas tem realizado um massacre na Faixa de Gaza.
O chefe do Executivo de Israel defendeu a aliança com os EUA. Herzog afirmou que a união entre os países serve aos interesses de ambos e ao mundo livre.
“Somos a única democracia na região”, disse ele, acrescentando que o país está fazendo o possível para normalizar as tensões no Oriente Médio. “Respeito imensamente os EUA, mas todos que enxergam e analisam o conflito e devem entender que estamos sendo atacados por um império do mal. Nossos cidadãos foram estraçalhados e queimados de forma inédita. Foi um massacre.”
Fonte: Revista Oeste