O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou, na terça-feira 21, que chegou a um acordo com a Ucrânia para a liberação de um empréstimo de US$ 15,6 bilhões — cerca de R$ 82 bilhões, na cotação atual — estendido por quatro anos. A liberação do empréstimo ainda depende de aprovação do conselho executivo da organização.
“O acordo de nível técnico reflete o compromisso contínuo do FMI em apoiar a Ucrânia e espera-se que ajude a mobilizar financiamento concessionário em larga escala dos doadores e parceiros internacionais da Ucrânia”, declarou a órgão em comunicado.
O pacote permitirá ao governo ucraniano investir em medidas de melhoria da qualidade de vida da população e na retomada do crescimento econômico, mesmo diante do cenário de guerra em boa parte do país.
Depois da invasão promovida pela Rússia, a Ucrânia viu sua economia contrair 30% em 2022. Outra parte considerável do capital ucraniano foi consumido na destruição cidades e no constante empobrecimento da população.
A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, esteve na Ucrânia no dia 27 de fevereiro e afirmou que o programa de financiamento é “ambicioso” e “fundamental para sustentar os esforços de reforma da Ucrânia”.
“Este acordo é um passo importante para um programa e reflete meses de trabalho colaborativo entre o FMI e o governo ucraniano, apoiado pelo Tesouro [dos Estados Unidos] e outros parceiros da Ucrânia”, afirmou Yellen.
O primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmyhal, disse em uma publicação no Twitter que os fundos do empréstimo aprovado irão apoiar a recuperação e a sustentabilidade econômica do país, no caminho para a adesão à União Europeia.
Fonte: Revista Oeste