A Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirma que não há interdições nas rodovias federais que cortam Goiás. A atualização foi divulgada às 6h50 desta quinta-feira (3). Até o fim da tarde de quarta-feira (2), três trechos na BR-364, BR-060 e BR-050 estavam parcialmente interditadas, mas foram liberados pelos manifestantes bolsonaristas que protestavam contra o resultado das eleições presidenciais e pediam intervenção federal.
“A PRF não registra, no momento, nenhum ponto de interdição de rodovia federal em Goiás”, afirma o boletim divulgado nas redes sociais da polícia.
50 rodovias bloqueadas
O levantamento da PRF aponta que, ao todo, 20 rodovias federais foram bloqueadas de domingo à terça-feira. Por volta das 16h45 de quarta (2), manifestantes tentaram interditar o km 99 da BR-050, no município de Cristalina, mas se dispersaram quando as viaturas chegaram ao local.
As vias estaduais foram liberadas no fim da tarde de terça após o Governo de Goiás acatar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e enviar as forças policiais do Estado para desocupar as 30 rodovias ocupadas por protestos. Desde a liberação, não houve registro de novos bloqueios.
Os bolsonaristas, porém, continuam com os protestos em frente à Base Aérea de Anápolis e próximo ao Batalhão de Forças Especiais, no Jardim Guanabara, em Goiânia.
Multa e investigação
Ainda na terça, a Justiça Federal estipulou de R$ 10 mil por dia para pessoas físicas e R$ 100 mil para CNPJ que fossem participassem dos bloqueios de pessoas e veículos nas rodovias. Em todo o País já foram aplicadas R$ 18 milhões em multas, segundo a PRF. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ainda determinou multa de R$ 100 mil e ordem de prisão ao Diretor Geral da PRF, caso a corporação não agisse para desobstruir as rodovias.
A Polícia Federal investiga se as manifestações foram planejadas e se houve apoio financeiro para que fossem realizadas – a informação é da CNN. Até o momento, a PF colabora com as forças de segurança na retirada dos manifestantes pelo Brasil e participa do gabinete de crise criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para acompanhar os atos.
Fonte: Mais Goiás