A aeronave modelo KC-30 havia pousado em Tel-Aviv, em Israel, às 9h41 da terça-feira 10
Cerca de 221 brasileiros repatriados de Israel depois do ataque do grupo terrorista Hamas pousaram, na madrugada desta quarta-feira, 11, na Base Aérea de Brasília, por volta das 4h10.
A aeronave modelo KC-30 havia pousado em Tel-Aviv, em Israel, às 9h41 da terça-feira 10, tendo deixado o país às 14h12 (horário de Brasília). Antes, o avião havia feito escala em Roma, na Itália. A primeira brasileira a descer da aeronave levantou uma bandeira do Brasil.
De acordo com a FAB, depois do pouso, os brasileiros repatriados vão tomar café da manhã, vão reconhecer as bagagens e serão direcionados para a área doméstica de desembarque do Aeroporto Internacional de Brasília para encontrar seus familiares.
Os passageiros com destino ao Rio de Janeiro vão ser transportados em duas aeronaves da Força Aérea, um KC-390 Millennium e C-99, até um posto da Base Aérea do Galeão.
Já os brasileiros repatriados que vão de Brasília para outros destinos partem com a Azul. O governo federal firmou uma parceria com a companhia aérea.
Os 211 fazem parte de um grupo de mais de 2,5 mil pessoas que estão em Israel e de 50 que estão na Faixa de Gaza. Todos solicitaram ao Itamaraty o retorno para casa.
Desde o sábado 7, iniciou-se uma guerra entre o Hamas e Israel, depois dos ataques armados e dos disparos de mísseis do grupo terrorista. Hoje, a guerra chega em seu quinto dia. Trata-se do maior conflito na região em cerca de 50 anos.
A jornalistas, o ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que a aeronave é a primeira de muitas e que o Brasil é pioneiro na operação de repatriação.
“Algumas pessoas perguntam quantos voos serão”, disse. “Vamos trazer todos os brasileiros. Estamos trabalhando para levá-los a um lugar seguro, para que possam também voltar em paz para casa.”
Em relação aos brasileiros que estão em Gaza, o comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno, garantiu que o Brasil vai trazer todos eles, mesmo com dificuldades do resgate na região.
“Estamos fazendo uma análise bastante amiúde do resgate do nosso pessoal da Faixa de Gaza”, explicou. “Imaginávamos o Cairo, mas é uma distância muito longe. Estamos analisando dois aeroportos ao norte e nordeste no Egito. Temos certeza que traremos todos.”
Fonte: Revista Oeste