O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu senadores, na noite da terça-feira 5, em um happy hour que contou com um menu de salgadinhos, frios, uísque, refrigerante e água. De acordo com o site Poder360, este foi o mesmo cardápio de duas semanas atrás. Na ocasião, líderes da Câmara dos Deputados participaram de um evento similar, promovido no Palácio da Alvorada, em Brasília.
O encontro com os deputados ocorreu logo depois que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) protocolou o pedido de impeachtment contra Lula. O petista é acusado de crime de responsabilidade por comparar a contraofensiva de Israel com o Holocausto, durante uma entrevista coletiva na Etiópia, em 18 de fevereiro.
Desta vez, foram ao encontro o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Paulo Pimenta (Secom), além de líderes partidários da base aliada ao governo federal no Senado.
No jantar com senadores, assim como no encontro com os deputados, tiveram quitutes, como salgadinhos, pães de queijo e mini pastéis. Além disso, o menu contou com arroz cremoso com camarão e queijos. Para beber, suco, refrigerante, vinho e uísque.
Na ocasião, Lula agradeceu os senadores pelas aprovações de 2023. Além disso, teria exaltado a retomada das relações com outros países, bem como o aumento dos investimentos estrangeiros no Brasil. Conforme o Poder360, o tom da conversa durante o happy hour foi informal, a exemplo do evento com os deputados.
Em happy hour, Lula se compromete a promover novos encontros com senadores
Durante o happy hour, Lula teria prometido mais encontros como este ao longo do ano. A primeira-dama, Janja da Silva, não esteve presente, assim como nos outros encontros no Alvorada entre o petista e os parlamentares do Centrão.
A partir de agora, o governo pretende diminuir as reclamações sobre a articulação e alinhamento da base. Além do próprio Lula, os senadores falaram sobre esse novo momento na relação entre o Planalto e o Senado.
Fonte: revista Oeste