Indiana Jones e a Relíquia do Destino foi rapidinho para o streaming (Disney) após ser derrubado pelo estranho fenômeno chamado Barbieheimer. O filme é divertido como qualquer filme de Indiana Jones deve ser. E trás o bom e velho Harrison Ford em duas fases – ele na Segunda Guerra (digitalmente “remoçado”) e depois como um idoso em 1969, confuso e emotivo. Ford é grande de qualquer jeito.
No filme dirigido por James Mangold, Jones tem que lidar com uma afilhada fora de controle (Phoebe Waller-Bridge) e combater o vilão, um nazista ambicioso (Mads Mikkelsen). Indiana corre atrás de um aparelho meio apocalíptico criado pelo matemático grego Arquimedes no século 3 antes de Cristo.
A correria é constante, o chicote volta a estalar. Mas o filme todo parece uma mistura disfarçada dos quatro filmes anteriores da série. É possível identificar personagens e situações de cada um deles. E tudo parece um pouco mecânico, incluindo uma situação promissora mais para o final, que inclui uma viagem no tempo. Era para ser o auge do filme. Ficou parecida com um game. Mesmo assim, o filme é uma boa diversão para quem quer duas horas e meia de escapismo. O carisma de Harrison Ford vale os 20 milhões de dólares que recebeu para voltar a ser Indiana Jones.
Fonte: revista Oeste