Ahmed al-Khatib, comandante da ala militar do Hamas em Rafah, e seus dois principais assessores, Youssef al-Haddad e Mahmoud al-Saadi, foram eliminados neste domingo, 26
Neste domingo, 28, as Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram a morte de três integrantes do alto escalão do Hamas em um ataque aéreo na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. O ataque ocorreu em meio a uma escalada de violência na região, que tem sido palco de intensos confrontos entre Israel e o grupo terrorista.
O conflito em Gaza tem se intensificado nas últimas semanas, com bombardeios frequentes. Rafah, uma cidade localizada na fronteira com o Egito, tem sido um dos principais alvos dos ataques israelenses por causa da presença de túneis usados pelo Hamas para contrabandear armas e suprimentos.
As FDI informaram que os alvos do ataque eram membros de alto escalão do Hamas, responsáveis por coordenar operações militares contra Israel. Entre os mortos estão Ahmed al-Khatib, comandante da ala militar do Hamas em Rafah, e seus dois principais assessores, Youssef al-Haddad e Mahmoud al-Saadi.
O ataque ocorreu no bairro de Tal al-Sultan, onde os militares israelenses afirmam ter usado inteligência precisa para atingir os alvos. Em uma declaração inicial, o Exército israelense afirmou que a operação foi um sucesso e que todos os objetivos foram alcançados.
Hamas emitiu nota contra o ataque de Israel
O governo de Gaza condenou o ataque, classificando-o como um “crime de guerra” e prometendo retaliação. O Comitê de Emergência Palestino também emitiu uma nota de repúdio contra Israel, pedindo à comunidade internacional que intervenha para pôr fim aos ataques.
A ONG Médicos Sem Fronteiras, que atua na região, fez um apelo por um cessar-fogo imediato e informou que o ataque “mostra mais uma vez que nenhum lugar é seguro.”
“Dezenas de feridos e mais de 15 mortos foram levados ao ponto de estabilização do trauma que apoiamos”, comunicou a organização.
Desde o início da recente escalada, centenas de palestinos e de israelenses morreram. A intensidade dos bombardeios e a resposta militar têm gerado uma pressão diplomática crescente sobre Israel, com diversos países e organizações internacionais pedindo um cessar-fogo imediato e o retorno às negociações de paz.
Fonte: Revista Oeste