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Médicos tiram sedação da estudante vítima de explosão em escola de Anápolis

Após fazer campanhas nas redes sociais para conseguir doação de sangue, Diolange Lopes Carneiro, mãe da estudante Annelise Lopes Andrade, de 16 anos, disse que “tem boas notícias sobre a filha”. A aluna da rede estadual de ensino teve 60% do corpo queimado durante experimento de química, no final do mês passado, no Colégio Estadual Professor Heli Alves Ferreira, em Anápolis.

“Estou até mais aliviada, já tiraram o remédio da pressão e a sedação. Hoje a médica já conversou com ela, ela está consciente, respondeu com sinais”, detalhou Diolange.

A adolescente que já realizou algumas cirurgias de raspagem, passará por outro procedimento amanhã na região das pernas. “ Amanhã ela já vai fazer outra cirurgia e, por isso, vai precisar ainda mais de bolsas de sangue” pediu a mãe.

DOAÇÃO DE SANGUE

As doações podem ser feitas no Banco de Sangue do Hugol, localizado na Avenida Anhanguera, número 14.527, Setor Santos Dumont, em Goiânia.

Queimaduras em escola

O acidente aconteceu com álcool, enquanto a adolescente e outros quatro alunos realizavam um experimento de química, que terminou com uma explosão. De acordo com testemunhas, ela sofreu queimaduras no braço, tronco e perna. Os outros estudantes que também estavam na sala não ficaram feridos, segundo o colégio.

Segundo o coordenador do colégio, Marcos Gomes, os estudantes solicitaram autorização da escola para gravar um experimento de física e química. De acordo com Marcos, os alunos foram autorizados a usar uma sala para gravação, mas não avisaram que usariam álcool.

O coordenador relatou que nenhum professor, ou monitor, estava acompanhando a situação. Ele afirma que após a explosão seguida de queimaduras, rapidamente levaram a estudante para debaixo do chuveiro e aguardaram a chegada da viatura do Bombeiros.

Seduc se posiciona sobre o ocorrido

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou em nota que presta total apoio aos familiares e uma equipe multidisciplinar acompanha a situação.

A Coordenação Regional de Educação de Anápolis, a qual a escola é jurisdicionada, verifica os detalhes dentro da escola, com suporte aos demais adolescentes. A Seduc toma todas as providências para investigar o fato”, diz a Seduc.

Fonte: Mais Goiás

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