A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu Robson Rodrigues dos Santos, suspeito de registrar de forma falsa que a carga que ele transportava havia sido roubada, com o intuito de repassar as mercadorias a receptadores. A prisão dele aconteceu nesta terça-feira (15), na BR-153, próximo a cidade de Morrinhos, no Sul de Goiás.
A divulgação do nome e da imagem de Robson foi autorizada com base nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme despacho do delegado responsável pelo inquérito policial, tendo em vista que o suspeito pode ter feito mais de dez vítimas de crimes, e que elas podem reconhecê-lo.
De acordo com a Polícia Civil, Robson havia carregado o caminhão dele com uma carga de fralda descartável no dia 7 deste mês. A carga está avaliada em R$ 111 mil e saiu da cidade de Piracicaba (SP) com destino a Feira de Santana (BA) e Caruaru (PE).
No entanto, a polícia afirma que, dois dias depois do embarque, o motorista entrou em contato com a vítima contratante e noticiou que havia sido roubado. Em seguida, repassou ao contratante um boletim de ocorrência supostamete registrado na cidade de Luziânia.
A vítima procurou a polícia, que constatou que o boletim de ocorrência apresentado pelo motorista era falso. A partir de então, os agentes civis passaram a agir em conjunto com a PRF para localizar Robson.
Prisão de motorista que registrou roubo falso
A prisão de Robson aconteceu pouco mais de uma semana após ter feito o boletim falso. O motorista acabou detido em um cerco montado pelas duas forças policiais, na BR-153, próximo a Morrinhos.
Segundo os agentes, Robson já estava em fuga para o estado de São Paulo quando foi preso. Como havia repassado a carga de fraldas para receptadores paulistas, tinha o novo objetivo de carregar seu caminhão com produtos de limpeza.
Durante a abordagem, os agentes rodoviários questionaram o motorista sobre o suposto roubo. Assim, ele apresentou aos policiais o documento falso.
Em São Paulo, agentes civis estão em buscas para localizar os envolvidos, já identificados, e recuperar os produtos subtraídos.
Fonte: Mais Goiás