O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) afirmou, na noite de domingo 30, que não foi responsável pela invasão da fazenda pertencente à família da senadora Tereza Cristina (PP-MS). A propriedade rural foi invadida no fim de semana, com a polícia agindo contra a militância.
Apesar de garantir que não foi responsável e nem apoiou a invasão da fazenda localizada no município sul-mato-grossense de Terenos, o MST teceu críticas à parlamentar, que integra a Frente Parlamentar da Agropecuária e foi ministra da Agricultura durante a gestão de Jair Bolsonaro à frente da Presidência da República.
Sem apresentar dados, o movimento invasor de terras acusa Tereza de ter, com as palavras do grupo, “latifúndios”. Além disso, deu sinais de que poderá apoiar eventuais novas invasões contra propriedades vinculadas à família da senadora. De acordo com o MST, a atual parlamentar é “figura proeminente do agronegócio”.
Em nota, a equipe de comunicação da senadora confirmou que a fazenda da família foi invadida na manhã de domingo. A ação, segundo ela, foi desfeita, graças a uma operação da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul. A operação se deu de forma pacífica, avisou.Tereza Cristina apoia a CPI do MST
A invasão da propriedade rural da família de Tereza Cristina ocorreu em meio às discussões sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dedicada a investigar quem são os financiadores do MST e de outros autodenominados movimentos sociais que se propõem a invadir terras Brasil afora. Apesar de a comissão estar prestes a ser instalada na Câmara dos Deputados, a senadora se coloca como favorável a essa investigação.
Fonte: Revista Oeste