O partido apresentou um documento ao Ministério Público Eleitoral em que pede investigação sobre o ato de 25 de fevereiro
O senador e líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse no Twitter/X, nesta quarta-feira, 21, que o “PT está amedrontado” com a manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que deve acontecer no próximo domingo, 25, na Avenida Paulista.
Marinho também afirmou que o PT, a exemplo de outros partidos de esquerda, “se utiliza da democracia liberal para chegar ao poder e, lá, trabalha para sufocar, constranger e intimidar os que pensam diferente”.
“É exatamente como se comportaram nazistas e fascistas antes, e como se comportam os comunistas agora”, disse o líder da oposição no Senado.
A declaração de Marinho é uma resposta ao PT, que ingressou na Justiça para impedir a manifestação convocada por Bolsonaro. O documento foi apresentado ao Ministério Público Eleitoral de São Paulo (MPE-SP), na segunda-feira 19. O texto diz que o partido está preocupado com a possibilidade de o ato se tornar violento, como aconteceu em 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
PT pediu medidas preventivas
O partido também pede ao MPE-SP investigações e medidas preventivas sobre possíveis “crimes” que possam acontecer contra o Estado Democrático de Direito. O PT ainda fala sobre possível propaganda eleitoral antecipada e financiamento irregular da manifestação.
O texto destaca que Bolsonaro fez críticas ao sistema eleitoral brasileiro, às urnas eletrônicas e às autoridades durante seus atos públicos.
O ex-presidente convidou seus apoiadores para a manifestação em defesa do Estado Democrático de Direito, com o objetivo de se defender de “todas as acusações” que vem enfrentando nos últimos meses.
Ele se refere à operação da Polícia Federal Tempus Veritatis, deflagrada em 8 de fevereiro. A ação cumpriu 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão e 48 medidas alternativas contra Bolsonaro e seus aliados. Eles são acusados de uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente no poder.
Fonte: Revista Oeste