Katie Ledecky terminou quase 18 segundos à frente da segunda colocada, na prova dos 1.500 m livre, que teve a brasileira Beatriz Dizzoti classificada para a final
Neste início de Olimpíada de 2024, a nadadora norte-americana Katie Ledecky tem confirmado que é uma das maiores lendas da história do esporte. Dona de 11 medalhas olímpicas, sendo dez de ouro, desde os Jogos de 2012, Ledecky teve uma performance brilhante nas eliminatórias dos 1.500 m livre nesta terça-feira, 30, na capital francesa.
Ela simplesmente terminou com uma piscina de vantagem sobre suas concorrentes. Classificou-se com o tempo de 15:47.43, quase 18 segundos à frente da chinesa Li Bingjie (16:05.26) e da brasileira Beatriz Dizotti (16:05.40).
O público presente no parque aquático, da região de Seine-Saint-Denis, aplaudiu a chegada da nadadora, que em Toquio-2020 foi ouro nos 800 m livre e nos 1.500 m livre. Aquela prova teve a participação da brasileira Viviane Jungblut, que em Paris competirá nos 10 mil metros em águas abertas.
Neta de imigrante da Tchecoslováquia
Aos 27 anos, Ledecky, cujo avô Jaromír veio da antiga Tchecoslováquia para os EUA, já se equipara a mitos da natação, como Michael Phelps, que conquistou 23 medalhas de ouro (a Argentina tem 21 ouros em toda a história), Jenny Thompson (12 medalhas) e Mark Spitz (oito ouros). Em Paris, já faturou um bronze, nos 400 m livre.
Nascida em Washington, com formação na Stanford University, ela demonstrou empolgação ao comentar sua atuação.
“Foi bom competir novamente nesta manhã, a final dos 1.500 é amanhã!”
Nesta mensagem no Instagram, Ledecky ainda falou do trabalho em equipe, que a tem ajudado também nos treinamentos.
“Orgulhosa dos meus companheiros de equipe por algumas performances incríveis, vamos continuar nadando.”
A nadadora brasileira Beatriz Dizotti, de 24 anos, mesmo atrás, manteve a esperança da conquista de medalha. Ela, que nasceu na capital paulista, participará da final na prova que ocorrerá nesta quarta-feira, 31, à noite. E que tem Ledecky como a principal favorita para vencer e para fazer, novamente, história.
Fonte: Revista Oeste