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Parlamentares querem explicação sobre ‘perseguição’ a eleitores de Bolsonaro

Parlamentares de oposição reagiram ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que as plataformas de redes sociais enviem “uma lista completa com os nomes e dados de identificação dos seguidores do ex-presidente” Jair Bolsonaro.

Para deputados e senadores, a medida, assinada pelo subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, se configura como perseguição política.publicidade

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O deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) disse que enviou ofício ao Ministério Público Federal (MPF) para saber os motivos do pedido da PGR. “Não iremos admitir perseguição estatal contra o cidadão brasileiro”, afirmou.

Para o senador Sergio Moro (União-PR), o pedido da PGR que envolve os seguidores de Bolsonaro é injustificável e provavelmente impraticável e “representa uma violação da privacidade de milhões de brasileiros”. “O MP deveria reconsiderar o requerido”, disse Moro.

Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição, considerou o pedido uma “ameaça clara à liberdade de expressão”. “Sanha persecutória inexplicável, ameaça clara à liberdade de expressão, tempos sombrios, em nome da democracia se ataca e se espezinha direitos (sic)”.

Para Mauricio Marcon (Podemos-RS), o pedido da PGR sobre os seguidores de Bolsonaro se configura como perseguição, pois tem o objetivo de “amedrontar quem não apoia o regime ditatorial de esquerda”.

Bolsonaro manifestou preocupação com o exercício da liberdade de pensamento e opinião ao comentar o pedido da PGR.

A PGR pede a lista de seguidores em cada plataforma em que Bolsonaro tem um perfil oficial: Twitter, Facebook, Instagram, TikTok e YouTube.

O subprocurador também quer outras informações, como a íntegra das postagens relativas às eleições, urnas eletrônicas, Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Supremo Tribunal Federal (STF), Forças Armadas, além de fotos e vídeos relativos a essas temáticas. A solicitação da PGR foi encaminhada para análise do ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator dos inquérito sobre o 8 de janeiro.

Fonte: Revista Oeste

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