O Psol anunciou que vai pagar a dívida de R$ 44,4 mil deixada pela campanha de Guilherme Boulos à Presidência da República em 2018, quando ele ficou em décimo lugar, com apenas 617 mil votos.
A dívida no CNPJ criado para a campanha presidencial de Boulos, hoje deputado federal, é composta de dois débitos, de R$ 35,1 mil e 9,3 mil relativos ao não pagamento de contribuição previdenciária.
O valor não pago passa de R$ 40 mil e foi inscrito na dívida ativa da União. Com isso, o próximo passo seria o ajuizamento de uma execução judicial para cobrar o montante.
“As dívidas mencionadas são dívidas de campanha que serão quitadas pelo Psol”, disse o partido, em nota.
Em 2018, a campanha de Boulos arrecadou R$ 6,2 milhões, sendo mais de R$ 6 milhões bancados pelo Psol. O financiamento coletivo arrecadou R$ 120 mil e outros R$ 90 mil vieram de doações de pessoas físicas.
Neste ano, Boulos pretende concorrer à Prefeitura de São Paulo, com o apoio do PT. A vice deve ser Marta Suplicy, que já anunciou a filiação à legenda petista.
Marta se encontrou com Lula em 8 de janeiro e aceitou retornar ao PT para compor como vice a chapa com Boulos. Depois da decisão, ela foi exonerada da função de secretária de Relações Internacionais da gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que deve ser o principal oponente do ex-líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) nesta corrida eleitoral.
O nome de Marta foi aprovado pela Executiva Municipal do PT, que realizou um encontro na terça-feira 16. Na ocasião, também ficou decidido que não haverá prévias para a escolha de quem vai compor a chapa, ideia aventada pelo deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP), ex-marido de Marta.
Fonte: revista Oeste