A redução de 10 centavos no preço da gasolina nas refinarias ainda não chegou aos consumidores em Goiás, até o final da manhã desta quarta-feira. Segundo o presidente do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado (Sindiposto), Márcio Andrade, a queda de 3% no valor do mencionado combustível anunciada pela Petrobras na terça-feira (15) é aplicada apenas para as distribuidoras. No entanto, ele destaca que a tendência é de diminuição também nos postos. Em Goiânia, a gasolina é encontrada entre R$ 6,59 e R$ 6,99.
De acordo com Márcio, a partir desta quarta (15), as distribuidoras começam a comprar o litro da gasolina com redução de R$ 0,10. Conforme relatou ao Mais Goiás, ao comprar mais barato, a tendência é que estes estabelecimentos repassem o novo valor em queda aos postos de combustíveis.
“Os postos dependem das distribuidoras para repassar essa redução. À medida que os postos compram mais barato, a tendência é que repassem isso ao consumidor”, disse.
Ainda segundo o presidente do Sindiposto, não é possível afirmar quando e quanto essa redução será percebida nas bombas de combustíveis, já que os preços são livres e os estabelecimentos têm autonomia para aplicar ou não o novo preço.
Sindiposto torce por mais redução no preço da gasolina em Goiás
À reportagem, o representante do sindicato disse que, seguindo a tendência de outras semanas, os postos devem repassar a redução ao consumidor em Goiás.
“Na semana passada, por exemplo, tivemos reduções no preço do etanol, que não foram anunciadas publicamente, mas que os postos começaram a repassar. Essa é uma tendência natural para tentar atrair o consumidor e aquecer as vendas”, informou.
Márcio Andrade afirmou também que torce para que essa seja a primeira de uma série de reduções para que os preços possam chegar a patamares mais aceitáveis no orçamento da população. “É melhor para todos. Aquece o comércio, diminui a inflação e a gente começa a retomada da economia de uma forma melhor. Para isso, é preciso que continue tendo redução do preço do petróleo e do dólar”.
Fonte: Mais Goiás