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Trump conquista maioria de delegados para a nomeação republicana

As primárias desta terça-feira, 12, garantiram ao ex-presidente um número de votos além dos 1.215 necessários

O ex-presidente Donald Trump garantiu, nesta terça-feira, dia 12, o número de delegados suficientes para selar sua indicação presidencial republicana.

O resultado das primárias em quatro Estados delineia uma revanche nas eleições norte-americanas, que acontecem em novembro. O presidente Joe Biden também assegurou sua posição dentro do Partido Democrata e buscará a reeleição.

As primárias do Partido Republicano, que levaram Trump a fechar a quantidade de delegados que ainda faltavam, aconteceram na Georgia, Havaí, Mississippi e no Estado de Washington.

Trump, agora oficialmente o “candidato presumível” do Partido Republicano, conquistou, em contagem até o momento, 1.241 delegados, ultrapassando a marca de 1.215, o chamado “número mágico” necessário para garantir a maioria na convenção do partido, que acontecerá em julho em Milwaukee, no Estado de Wisconsin

Pelas regras, esses delegados serão obrigados a apoiar Trump, mesmo enquanto o ex-presidente enfrenta casos judiciais em quatro acusações separadas.

Trump dominou primárias republicanas

O republicano correu praticamente sozinho dentro do partido nesta reta final, com seus opositores desistindo ao longo do caminho desde o início das primárias, entre eles o governador da Flórida, Ron DeSantis, e o empresário milionário de Ohio Vivek Ramaswamy.

Trump venceu todas as disputas das primárias, exceto em duas: no Estado de Vermont e na capital Washington D.C.

A última opositora a abandonar o sonho de ser presidente dos Estados Unidos foi a ex-embaixadora das Nações Unidas e ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, que desistiu da corrida na semana passada depois de vencer em apenas um Estado na chamada Superterça.

A revanche

Ainda que Trump e Biden estejam categorizados como “candidatos presumíveis” de seus partidos, suas nomeações são certas e a imprensa norte-americana já voltou os holofotes para novembro.

A revanche entre Biden e Trump será a primeira na corrida pela Casa Branca desde 1956, quando o presidente republicano Dwight D. Eisenhower derrotou o ex-governador democrata Adlai Stevenson de Illinois ao se enfrentarem pela segunda vez na corrida presidencial.

De acordo com pesquisas recentes, a popularidade do democrata Biden, representante da esquerda norte-americana, tem caído abaixo de 40%.

O atual presidente dos EUA enfrenta preocupações do eleitorado sobre sua idade, enquanto seu opositor, o magnata conservador Trump, lida com processos judiciais apontados por seu eleitorado como “perseguição política”.

Fonte: Revista Oeste

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