Na ocasião, um parlamentar petista tentou avançar contra o grupo, mas foi impedido
Os deputados federais Paulo Bilynskyj (PL-SP), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Coronel Meira (PL-PE) fizeram uma manifestação durante a sessão solene que comemorava os 44 anos da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT), que ocorreu nesta quarta-feira, 20.
A cerimônia foi feita no plenário da Câmara dos Deputados. Os deputados ergueram uma faixa com os dizeres “44 anos de corrupção, ‘parabéns’” e foram vaiados por apoiadores do PT. Eles se retiraram do local sob gritos de “sem anistia” e “ladrão de joias”, em referência às acusações feitas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em vídeo publicado no perfil do Instagram de Eduardo Bolsonaro, é possível ver o tumulto dos militantes. O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) tentou se aproximar dos parlamentares da oposição de maneira agressiva, mas foi impedido antes de conseguir chegar perto do grupo.
Veja o vídeo no link abaixo:
https://www.instagram.com/reel/C4vp1ByLjp9/?utm_source=ig_web_copy_link
O incidente representa mais um episódio de intolerância a deputados de oposição na Câmara. Em 13 de março, a deputada federal Sâmia Bonfim (Psol-SP) afirmou que “lamentava” o fato de o parlamentar Nikolas Ferreira (PL-MG) ter sido eleito como presidente da Comissão de Educação.
Sâmia também disse que Ferreira não tem “compromisso algum” com a pauta e que a última pessoa que tentou “disputar com a educação pública brasileira” está “inelegível” e que, segundo ela, em breve “estará presa”. Trata-se de uma referência ao ex-presidente Bolsonaro.
O deputado rebateu a parlamentar psolista, mas assegurou que ela tem o direito de não aprová-lo na presidência da comissão. “Só que foi um compromisso feito por todos”, disse. “Inclusive estou feliz quanto a isso, porque disseram que deixariam divergências políticas, ideológicas e pessoais de lado.”
Em documentário, TV Brasil minimiza corrupção do PT
A TV Brasil, emissora estatal vinculada à Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), fez um especial sobre os dez anos da deflagração da primeira fase da Operação Lava Jato em que minimiza a corrupção confessa na Petrobras. O programa optou por enfatizar acusações contra o ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) e a força-tarefa do Ministério Público Federal (MP).
Conforme editorial do Estadão, a TV Brasil gastou 88 minutos e oito segundos para tratar das mensagens trocadas entre Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol, no caso que ficou conhecido como Vaza Jato.
Outros pontos abordados foram a cobertura da imprensa sobre a Lava Jato, as prisões preventivas feitas pela operação e os prejuízos das empreiteiras investigadas.
O roteiro seguido pelo apresentador e os cinco convidados estiveram alinhados ao discurso do presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva.
Fonte: Revista Oeste