Destaque Judiciário

‘Derrotamos o bolsonarismo’, diz Luís Roberto Barroso

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso se colocou como parte ativa da derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele falou sobre o tema ao participar de evento organizado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) na quarta-feira 12.

“Derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, disse Barroso. As informações são da emissora CNN Brasil.

No evento da UNE, o ministro do STF falou em meio a críticas — e vaias — por parte de um grupo de estudantes de enfermagem. Em setembro do ano passado, Barroso suspendeu a decisão do Congresso Nacional que determinou a implementação do piso salarial para a categoria em todo o país. Com o governo federal liberando R$ 7 bilhões para Estados e municípios, ele revogou a decisão.

“Fui eu que consegui o dinheiro da enfermagem porque não tinha dinheiro”, afirmou Barroso, ao discursar, sob vaias, na cerimônia de abertura de mais uma edição do Congresso da UNE, em Brasília. “Não tenho medo de vaia, porque temos um país para construir”, prosseguiu o ministro do STF.

Ainda no evento, o magistrado deu a entender que receber críticas e vaias faz parte do processo. “Saio daqui com as energias renovadas pela concordância e pela discordância, porque essa é a democracia que nós conquistamos.”

Luís Roberto Barroso, o bolsonarismo e o “golpe”

Luís Roberto Barroso - bolsonarismo
O ministro Luís Roberto Barroso, do STF | Foto: Nelson Jr./STF

Luís Roberto Barroso foi além de falar que venceu o bolsonarismo ao participar do evento da UNE. Sem citar nomes, ele afirmou, na primeira pessoa do plural, que ajudou a interromper um movimento golpista.

“Mais recentemente conseguimos resistir a um golpe de Estado que estava a caminho”, disse, dessa forma, Barroso. “Portanto, temos compromisso com a história, com a verdade plural e com a obrigação de fazer um país melhor e maior”, complementou o ministro do STF.

Fonte: Revista Oeste

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *