A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, atacou o jurista Ives Gandra da Silva Martins, por supostamente ser fonte jurídica de um “golpe militar”, mesmo depois de o professor universitário rebater acusações da imprensa tradicional. Na semana passada, notícias da velha mídia citaram o docente em notícias.
“O famoso professor Ives Gandra, que já foi tido em alta conta nos meios do Direito, foi flagrado no celular do Mauro Cid como fonte ‘jurídica’ do golpe militar bolsonarista”, tuitou Gleisi, na noite do domingo 18. “Inspirador da extrema-direita (sic) no Brasil e no exterior, professor Ives, quem diria, terminou como jurista de quartelada.”
Reportagens publicadas por veículos da velha mídia, com base em um documento assinado por Ives Gandra, levaram a crer que o jurista, em 2022, ajudou militares no entorno do então presidente Jair Bolsonaro a elaborar um golpe de Estado para evitar a posse de Lula.
Encontrado no celular do tenente-coronel Mauro Cid, o documento assinado pelo docente, na verdade, era de 2017, e trata-se de um texto com respostas a um aluno sobre o artigo 142. Ao programa Oeste Sem Filtro, o jurista esclareceu o que houve.
Fonte: revista Oeste