O empresário George Washington de Oliveira Sousa, preso por armar uma bomba e tentar explodir um caminhão nos arredores do Aeroporto Internacional de Brasília, foi transferido neste domingo, 25, para o Complexo Penitenciário da Papuda. Mais cedo, a Justiça do Distrito Federal converteu sua prisão em flagrante em preventiva.
Sousa foi detido no sábado 24, pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Segundo a corporação, o homem portava duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas e munições. Os agentes informaram ainda que o empresário tentou acionar uma bomba.
Em depoimento à polícia, Sousa confessou ter a intenção de explodir o artefato no Aeroporto Juscelino Kubitschek. Ele foi autuado por posse e porte ilegal de armas, munições e explosivos.
“Tudo vai ser revisto, repassado, passo a passo, para fortalecer a segurança do presidente e da posse”, afirmou Dino, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. “Estamos diante de um fato novo muito grave, envolvendo um homem com fuzis e bombas, que afirma não ter agido sozinho.”
A equipe do petista não descarta mudanças nos horários dos eventos, no trajeto de Lula na Esplanada dos Ministérios e na programação da posse. “Estamos em outro patamar de terrorismo”, salientou o futuro ministro.
Dino revelou que os investigadores tentam descobrir se Sousa recebeu algum tipo de financiamento para adquirir os explosivos. “Ele diz que é gerente de posto e que investiu R$ 160 mil em armas”, disse. “Quem pagou essa conta?”
Fonte: Revista Oeste