Até o momento, o prefeito de Bento Gonçalves (RS), Diogo Segabinazzi, cortou o benefício e ofereceu emprego a 132 pessoas
Uma força-tarefa da Prefeitura de Bento Gonçalves (RS) tirou o Bolsa Família de 132 pessoas. No lugar do benefício, o prefeito Diogo Segabinazzi, junto de empresas privadas da cidade, oferece empregos formais aos cidadãos. O resultado dessa operação é uma economia de quase R$ 1 milhão em 12 meses. Atualmente, o governo federal paga R$ 600 para quem usufrui o auxílio.
A cidade de Bento Gonçalves, contudo, ainda tem cerca de 2 mil beneficiários do Bolsa Família. Entretanto, a “força-tarefa continua”, afirma o prefeito. “Queremos acabar com essa ‘mamata’ de assistencialismo e fazer com que a pessoa tenha dignidade e emprego. Que ande com as próprias pernas.”
Nesta quarta-feira, 11, por exemplo, Segabinazzi reuniu entidades empresariais e dez servidores da prefeitura para visitar as casas daqueles que desfrutam do benefício e não têm emprego.
A força-tarefa contra o Bolsa Família
Eles conseguiram visitar 91 residências. “O resultado foi 34 encaminhamentos para emprego”, informou a prefeitura a Oeste. “Isso pode ser aplicado no Brasil inteiro”, acrescentou o prefeito.
Além disso, Segabinazzi encaminhou à Câmara de Vereadores o Projeto de Lei da Ordem do Bolsa Família. O documento estabelece medidas para coibir fraudes no programa. Visa também a garantir “a correta destinação dos recursos públicos aos cidadãos que realmente necessitam”.
Ainda de acordo com o projeto, o cidadão que tiver utilizado dados falsos ou informações inverídicas estará sujeito ao corte imediato do recurso, além da aplicação de multa de R$ 7,2 mil — correspondente a 12 meses do benefício.
A cidade de Bento Gonçalves está localizada na Serra Gaúcha. Conhecida por ser a capital nacional do vinho, o município se destaca pela riqueza da agricultura e das fábricas que rodeiam a região.
Com 123 mil habitantes, Bento Gonçalves possui grande quantidade de empresas de setores como agro, moveleiro, mecânico, metálico e turístico, além do comércio. Segundo Segabinazzi, “não falta emprego para ninguém na cidade”.
Fonte: Revista Oeste